Cibernéticos Imortais

Em certa época, cientistas interessados na imortalidade, que sempre foi o desejo de todo ser humano, passaram a investir grandemente em pesquisas para desenvolver um cérebro digitalizado. Não obstante, essa seria uma tarefa nada fácil. Além disso, os cientistas estão divididos em dois grupos, que tinham interesses em comum mas não o mesmo propósito.

Os cientistas do primeiro grupo são comumente chamado de 'humanistas'. Estes são aqueles que querem manter a parte corporal do homem, mesmo que cibernética. Seu único desejo é a imortalidade humana, com a maior parte dos prazeres proporcionada pelo corpo biológico. Assim sendo, o ser humano poderia, por meio de seus órgãos, andar, falar, ouvir, comer, beber e se relacionar com outros humanos. O corpo humano possuiria partes biológicos e partes cibernéticas, de modo que o funcionamento do organismo não fosse impedido pela velhice. De tempos em tempos partes biológicas seriam renovadas. Se necessário, seriam trocadas por cibernéticas.

Já o grupo dos 'cibernéticos' teria por objetivo eliminar quaisquer sensações do corpo humano, ou seja, desativar os sentidos. Assim sendo, o cérebro seria digitalizado e o corpo jogado fora. Somente as memórias e o raciocínio seriam possíveis. Isso garantiria maior estabilidade à máquina. No entanto, todos seriam máquinas pensantes e interligadas. A comunicação seria possível por rádio ou satélites, ou seja, pela Internet.

Visto que os dois grupos precisariam cada qual um do outro, trabalham conjuntamente no desenvolvimento de um cérebro completamente digital. Com o passar do tempo, mais precisamente 25 anos, o primeiro protótipo foi testado. Este possuia a capacidade de copiar a memória de qualquer humano e até mesmo de raciocinar. Só que a máquina ainda não estaria completa. Sem poder ser interligada com outras máquinas, a vida humana seria individual e enjoativa. Além disso, os 'humanistas' queriam adicionar sentidos e certos órgãos ao projeto. O projeto foi copiado e cada grupo ficou com uma parte.

A partir de então, passaram-se quinze anos. Os 'cibernéticos' conseguiram finalmente digitalizar completamente o cérebro, ademais, seu projeto não apresentou erros e possuia um sistema de backup muito bem planejado. Assim, mesmo que uma máquina fosse destruída, poderia ser restaurada.

Cinco anos mais tarde, uma semana antes de eu ter escrevido esse relato, os 'humanistas' conseguiram finalmente adicionar órgãos e membros ao projeto. Finalmente o humano imortal estava completo. Só que algo aconteceu, uma coisa muito estranha, e então fui investigar...

Para prosseguir com o relato, preciso contar alguns acontecimento anteriores ao término do projeto. Visto que os 'cibernéticos' haviam realizado seu feito há cinco anos, muitos deles já 'migraram' suas mentes para os computadores. Com isso, o número de entusiastas por esse projeto cresceu grandemente. Ao mesmo tempo, governos rivais passaram a infiltrar espiões no grupo, que era composto principalmente de japoneses, chineses, italianos e espanhóis. Os infiltrados eram na maioria alemães, ingleses e americanos. Estes, e outros que tinham dinheiro, congelaram seus corpos para pesquisas futuras.

Uma aliança foi feita entre os ingleses e os americanos. Por meio de intensivo treinamento, sete pessoas se tornaram seres altamente capacitados, porém, sem sentimentos, o que poderia atrapalhar seus objetivos. Assim, tornaram-se como que vírus de computador, cujos alvos eram selecionados pelos seus 'criadores'.

Após os 'humanistas' terem terminado seu projeto, entrou em ação o primeiro vírus criado pelos cientistas. Sua capacidade está fora de minha compreensão. Pelo que pode ser notado, este pode atrapalhar grandemente o sistema de comunicação dos 'cibernéticos', causando danos catastróficos às mentes humanas digitalizadas. Isso pode proporcionar um controle global aos atacantes. Então, estes poderiam controlar quaisquer meios eletrônicos e consequentemente dominar o mundo com seu grandioso arsenal de guerra.

Para evitar que isso aconteça, fui criado para impedir os planos dessas pessoas. Meu nome é Projeto 95, ou, se preferir, P95. Meus criadores são os cientistas Akio Chiba (Japão) e Mike Muller (Alemanha). O primeiro é meu idealizador e o último, naturalizado japonês, é pai do primeiro. Sou um ser de natureza digital, isso significa que não fui um humano. Meu primeiro e principal objetivo é impedir que o vírus cumpra seus objetivos e achar os culpados. Para isso, vou contar com a ajuda dos japoneses, chineses, italianos e espanhóis. Os alemães estão agindo às escuras. Por isso, meu segundo objetivo é investigar esse governo também. Isso terá muitas consequências...

Quando você vai contar o resto da história? Sobre o enredo, tá muito legal! Parabéns!

E o que aconteceu PedroX??????
Poxa, a única história que eu leio na minha vida inteira sem ter preguiça a pessoa não termina...
Pelo mais, eu gostei e muito de ler sua história, bem interessante, pena que não tá completa...

eu acho que ele quer deixar suspense, pra fazer a gente baixar o jogo.

Essa história eu comecei a escrever hoje mesmo. Demorou menos de 1 hora. Pretendo fazer um pequeno livro digital. Pretendo criar algo que envolva ação e então fazer um jogo. Me inspirei ao ler um artigo do TecMundo que falava sobre um russo ricaço querendo passar a mente humana para o computador.

Vou escrever um pouco por dia, então não precisam se preocupar porque a história terá continuação.

Um pouco de flood: Ficou ótimo!

Por sorte, essa não é do tipo que vi por aí:
"então o mega ultra zord xmax trenexsauro, levantou-se com a espada de ouro que sáia raios galáctos..."

Eu estava meio com preguiça de ler, mas quando me toquei, já tinha acabado! kkkkkk

Eu também escrevo histórias/roteiros e sei que não é fácil tirar assim do nada uma boa história. precisamos sempre de uma inspiração e mesmo assim, muitos tentam e fracassam! espero que esta se prolongue e aguardo mais.
Gostei.

Por isso é bom aproveitar quando há um 'surto' de ideias. O mais complicado é continuar a história sem estragar o começo. Obrigado pelas opiniões e comentários.

Terminei de escrever a parte de hoje. Por enquanto estou terminando cada parte com reticências (...). Assim o texto não precisa ficar separado de outras formas.

Gostaria que opinassem e comentassem se a história está mantendo a mesma qualidade ou está melhorando/piorando.

É um ótimo começo. Parabéns!
Claro que, se for virar um game, muitos detalhes vão se perder na narrativa, mas não tem jeito, é melhor ter excesso de detalhes do que ter que inventar alguma coisa na hora.

Uma chatura técnica que eu nem tenho certeza que está certa: acho que o nome "cibernéticos" representa melhor a idéia defendida pelos "humanistas", de manter um corpo físico, então sugiro usar novos nomes. Se quiser sugestões, tenho "tecnocratas" ou "info-puristas" pros que hoje estão sendo chamados de "cibernéticos" e "cibernéticos" ou "humanistas" mesmo, pros "humanistas".

Esse tema é bem recorrente na ficção científica e sempre está associado a supervilões. Um famosão que funciona da mesma forma é o brainiac, inimigo do superman. Mas tem mais. Eu lembro de um filme do stephen king com esse tema, mas não lembro o nome. A personagem principal era um jardineiro que acaba entrando (literalmente) na internet.

Mais sugestões: a privação dos sentidos causa uma série de transtornos mentais, bem como a privação do contato humano. Isso pode ser explorado na criação de um vilão.
Eu chamaria esse vilão de "backup". Mas já estou me metendo demais na sua história...